Não é segredo que o mercado financeiro mundial esteja voltando seus olhos para iniciativas ambientais.
Já se perguntou por quê?
A forma como vivemos deixa “rastros” na terra.
Existe uma metodologia de contabilidade ambiental, que nada mais é que a proporção do consumo X recursos naturais em hectares globais (gha).
Esse cálculo estabelece a probabilidade e capacidade do mundo manter-se como conhecemos. A capacidade de mantermos a produção de renováveis, como alimentos, madeiras, fibras, qualquer área segmentada em agricultura e cultivo, água própria pra consumo humano, pesquisa, remédios, energia e todas as questões relacionadas à emissão e absorção de dióxido de carbono. Ou seja, todo o mundo está diretamente relacionado a isso, incluindo o mercado financeiro.
Há mais ou menos dez anos isso ficou, ainda mais, evidente. Você pode continuar a usar um volume de recursos maior do que sua própria capacidade de renovação, reduzindo os ativos futuros, ou seja, um crédito. Mas em algum ponto você acabará atingindo o limite. Portanto, já é possível avaliar a inviabilidade do processo se não houver mudança de consciência. A estabilização do lucro tem que ser totalmente relacionada a estabilização da produção e do meio ambiente.
Pensando em nosso mercado, na última Cúpula do Clima (22 de abril 2021) o Brasil se mostrou incoerente e deslocado em relação ao tema, segundo a análise da WWF Brasil. Como comentou o diretor da ONG, o Brasil vem sofrendo a destruição de todas as políticas publicas relacionadas à prevenção e cuidado do meio ambiente.
O presidente do Greenpeace Brasil, corroborou com a posição da WWF brasil, questionando a posição do presidente Bolsonaro de reduzir a verba para as agências ambientais para a menor já vista em 21 anos. O jornal britânico The Guardian publicou artigo da ex-ministra Marina Silva e Ricardo Ricupero afirmando que o atual governo "transformou o país em um pária ambiental”, citando o negacionismo no episódio dos incêndios na Amazônia enquanto as chamas ainda ardiam. Tudo que é visto aqui no Brasil são escândalos para cada vez mais enfraquecerem os órgãos ambientais.
Tais como a demissão do delegado Alexandre Saraiva, da Polícia Federal, pela denúncia feita contra o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Contudo, algumas instituições já começaram a atender à necessidade de tornarem-se mais sustentáveis. Em 2016, a Corporate Knights divulgou as 100 empresas mais sustentáveis do mundo, dentre elas temos exemplos brasileiros:
- Natura. De acordo com o site da companhia, as metas envolvem a redução da emissão de gases do efeito estufa – uma das principais preocupações mundiais no que diz respeito ao meio ambiente. Todas as estratégias são estabelecidas pelo documento Visão de Sustentabilidade 2050.
- Banco do Brasil. Possuem os 10 passos para economia sustentável, como incentivo a energia renovável e agricultura sustentável, por exemplo.
Tendo isso em vista, o momento exige bastante atenção em relação à todas estas questões, para que assim possamos nos envolver cada vez mais nas mudanças do mercado mundial e que também possamos manter a longevidade das gerações futuras. Você pode, inclusive, calcular sua quantidade de toneladas de CO2 emitidas e fazer a compensação disso através de Créditos de Carbono pela plataforma: https://moss.earth/
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