Você já se sentiu desestimulado em sua vida financeira? Ou com a sensação de que está vivendo um padrão de vida diferente daquele que deveria?
Você já deve ter ouvido falar em zona de conforto, certo? Uma pessoa que está na zona de conforto realiza apenas as coisas que lhe trazem resultados prazerosos, limitando-se a uma falsa sensação de segurança que impede a superação e a evolução.
Temos também uma zona de conforto na vida financeira, e talvez você esteja nela agora mesmo.
Quando assumimos um padrão de vida parecido ao que nossos amigos ou familiares possuem, tendo ou não condições para isso, estamos assumindo uma zona de conforto financeira.
Pense, por exemplo, em uma família que possui um padrão de vida mais simples, é comum ouvir frases desse tipo nos encontros:
“O João, que agora ficou rico, não quer mais saber da família.”
“A Maria não anda mais com os pobres depois que recebeu aquela promoção.”
“O José não viaja mais conosco, apenas para o exterior.”
Essas são frases que demonstram uma aversão às pessoas da família que começam a ter um padrão financeiro superior.
E não pense que em famílias de maior poder aquisitivo é diferente. Elas podem afastar um membro por acreditar que ele não possui dinheiro suficiente para estar presente e desfrutar dos mesmos bens e serviços.
E qual é o instinto natural do ser humano? Somos seres sociáveis e queremos pertencer a um grupo.
Portanto, tomamos atitudes que podem não condizer com nossa real condição financeira, mas sim com aquela em que nossos grupos estão.
Nesse sentido, muitas pessoas vivem abaixo de suas capacidades para se encaixarem em um grupo mais pobre, e outras acima para pertencerem a um grupo mais rico.
Cabe olhar para o seus grupos e perceber se você não está em uma zona de conforto financeira distante da sua realidade, pois isso pode atrasar seu acúmulo de patrimônio e até levá-lo à ruína por viver muito acima de suas capacidades.
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