Ser feliz... financeiramente falando.
Felicidade: substantivo feminino; sensação real de satisfação plena; estado de contentamento, de satisfação.
Constantemente estamos procurando a felicidade, sendo uma das buscas mais importantes da vida; e se atrelarmos isso às conquistas pessoais, teremos um acréscimo um tanto quanto curioso.
Já parou para pensar qual é a relação entre dinheiro e felicidade?
Alguns pensam que, para sermos felizes, nosso estado mental é mais importante do que fatores externos.
Não é novidade para ninguém o quanto alguns artistas famosos, extremamente ricos, são infelizes. E a pergunta que sempre fica é: o quanto supervalorizamos a ideia de conquista e de autonomia financeira?
Dinheiro traz ou não felicidade? A resposta é subjetiva. Não é exatamente sobre o quanto de dinheiro alguém possui, e sim como ele foi “trabalhado” para isso.
Foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) um artigo afirmando que o dinheiro influencia na qualidade de vida e bem-estar muito mais do que imaginamos. O estudo foi feito pelo psicólogo Matthew Killingsworth, na Universidade da Pensilvânia, e avaliou 33 mil indivíduos americanos, com idade entre 18 e 65 anos, acompanhando-os ao longo dos dias. Deste modo foi possível calcular a relação entre momentos felizes e o fator financeiro. Concluindo, então, que o bem estar aumenta de acordo com a renda disponível.
Se correlacionarmos com a pandemia, observamos que pessoas que perderam o emprego e não tinham uma reserva estabelecida, tendem a aceitar qualquer vaga para que possam manter as contas em dia. Já pessoas que tinham reservas financeiras conseguem se manter mais tranquilas, pois podem aceitar vagas que realmente querem.
Ou seja, ter dinheiro influencia no bem-estar.
Não existe uma fórmula mágica atrelada, mas uma reeducação financeira constrói um caminhar para condutas saudáveis, financeiramente e psicologicamente falando, trazendo uma melhora não só para o bolso, mas também para todos os aspectos de nossas vidas.
No livro "Como organizar sua vida financeira", do administrador e educador financeiro Gustavo Cerbasi, é descrito que o estilo de vida influencia diretamente na sensação de bem-estar provocada pelo dinheiro. Ele afirma que, para melhorar a qualidade de vida e por consequência sentir-se mais feliz, o investidor precisa aprender a aproveitar oportunidades de crédito, privar-se menos, consumir, equilibrar dívidas, entre outras orientações. Segundo o administrador, tais hábitos trazem maior sensação de felicidade.
Acredita-se, então, que ter segurança financeira traz maior sensação de bem-estar, ou seja: FELICIDADE.
Ao longo da vida aprendemos que a felicidade é a estabilidade que conquistamos.
Portanto, valorizar todo o processo e não apenas o consumo, trás benefícios para si mesmo, tanto emocionais como intelectuais, inclusive para propagar a informação para nossas futuras gerações.
A pergunta é, está pronto para ser feliz? Se a resposta for sim, condicione suas metas mirando em conquistas saudáveis e palpáveis para o seu momento, afinal, quanto mais balanceadas as nossas finanças pessoais são, maior o sentimento de compensação e autossuficiência, produzindo grande entusiasmo emocional, euforia e motivação.
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