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Queremos. E queremos agora.

Precisamos falar sobre o consumismo. Repare que "consumo" e "consumismo" são palavras que se parecem, mas são conceitualmente distantes. O primeiro refere-se ao ato de utilizar-se de alguma coisa, o segundo é a compulsão por comprar.


O consumismo está ligado às questões diferentes da necessidade de possuir algo, como uma roupa social necessária para um novo trabalho, e está muito mais conectado com a necessidade de suprir alguma demanda emocional, como a tristeza do fim de um relacionamento, por exemplo.


Segundo estudos do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 36% dos brasileiros fazem compras para aliviar o estresse do cotidiano. Além disso, 47,7% dos consumidores fazem compras para se sentirem bem.


As mulheres são mais suscetíveis às emoções quando compram por impulso. Elas admitem a sensação de prazer ao comprar algo sem planejar (37,7% contra 26,5% dos homens), e também são maioria ao elegerem o ato de comprar como o tipo de lazer preferido (35,9% contra 23,3%).


A visão do Planejador

O que vemos em nosso dia a dia como Planejadores Financeiros, é que cada vez mais as finanças e os sonhos maiores, como a casa própria, o carro, a viagem e o casamento, perdem-se no meio de tanto consumo irracional.


A obsolescência programada dos produtos fortalece ainda mais o consumismo em nossa sociedade. Somos bombardeados por campanhas de marketing que nos fazem parecer tolos por não termos a última geração de um smartphone ou televisão. E a sensação é de que os produtos têm vida útil cada vez menor.


O que pode mudar esse cenário é a inclusão da palavra PRIORIDADE no vocabulário cotidiano e na vida. O que é realmente importante para mim? O que me traz realização?


Minimalismo

Este conceito vem ganhando força, principalmente na última década, através de pessoas que mostram-se indignadas em passar uma vida inteira consumindo produtos que não causam nenhuma transformação em suas vidas.


Você não precisa (e nem deve) adotar o minimalismo radical em um primeiro momento, mas deveria considerar os benefícios de refletir o quanto suas escolhas impactam em sua felicidade genuína.


Se você ama cozinhar, por que não investir em equipamentos de última geração para fortalecer essa paixão? E em contrapartida, trocar o carro por um modelo mais simples.


Minimalistas valorizam o social, gerando economia e bem estar. Ao invés de assinar o pacote de futebol em sua tv a cabo, por que não propor de se reunir com os amigos para assistirem juntos à final do campeonato?


Minimalismo não é empobrecer. É refletir sobre o que se consome para que, a partir disso, possa sair (ou não entrar) do grupo dos 30,8% dos consumidores que reconhecem que estão com as finanças pessoais descontroladas por causa de compras impulsivas, de acordo com o SPC.





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